domingo, 25 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
Mandei um suspiro daqueles. Sabem, aqueles suspiros. E foi estranho de início… primeiro estranha-se e depois entranha-se. Sente-se, percebe-se que é raro suspirar daquela forma mas mais que isso, entende-se que a questão não é essa; é fazer sentido, encaixar. Porquê fazer um puzzle sem começar por separar as peças que compõem a lateral das restantes.
Mas as coisas não são bem assim. Gosto de me sentar no sofá e fechar os olhos enquanto vivo calorosamente aquele sentimento de quem ainda tem a moeda na mão porque não comprou nenhum bolo. Ainda é possível comprar todos os bolos do mundo, com a moeda na mão. Esse cruzamento é dos momentos mais interessantes do nosso percurso.
Fui às aulas hoje. A uma aula. Das que custam, atenção. Não entendi nada, doeu-me a cabeça. Queria fumar mas quando pude fumar já não queria. Agora até os meus vícios têm caprichos, devo estar a perder o controlo sobre mim própria! É, só entendo as coisas quando o quotidiano me revela os seus sintomas. Às vezes chegam a doer, como os sintomas convencionais de patologias. Conheci um rapaz que vai ser médico e mede a tensão arterial aos amigos, jogou poker com uns óculos de sol sem lentes. E ganhou! É um bom rapaz, não é bonito. Ou talvez seja, não sei… vai ser médico, que bom. Peguei num livro de patologia em casa de um outro amigo, daí ter-me lembrado do Filipe que vai ser médico. Descobri que a minha memória não falha, às vezes não consigo é desencadear o processo de me lembrar das coisas. A Inês diz que demoro imenso tempo a arrumar as minhas coisas, que se quer ir embora e já nem dá tempo para beber café. ELA QUER SEMPRE BEBER CAFÉ! (tu sabes!) Devia parar com isto, faço tudo como sinto e depois racionalizo, +(-)= - toda gente sabe.