Tive um feeling que ia adorar escrever. Não sei, mas ultimamente tive muitos. Feelings, é claro. Também deve ser fruto da minha cabeça a mudar a todo ritmo, pelo menos seria bom se fosse, tenho aquela necessidade estúpida dos pseudo-intelectuais de estimular a minha intercalação de ideias ao mais alto compasso. Também adoro música, parece incrível mas juro que tenho sempre uma banda sonora por trás do meu pensamento; quando voo alto demais («até me doerem os pulmões»), tenho duas consciências sequenciadas. Uma faz a análise global e pouco pormenorizada do geral e a outra desfragmenta-o em pequenos detalhes - é um olhar atento que agora me está a dar noção das horas a que escrevo.
Acho inacreditáveis as concepções de Freud mas sobretudo ainda mais incrível, a forma como mudaram o mundo. Portugal é um país de acho´s, de facto, e embora o meu seja apenas mais um, tenho aquela mania dos pseudointeligentes que não me deixa em paz e me destrói a cabeça. Agora estou a ouvir o Rui Veloso na minha segunda consciência apesar de não me soar nem indicada nem de bom senso para o caso.
Gosto de símbolos especiais das coisas; não gosto é da palavra «coisas». Quer dizer, gosto demais para a desgastar da forma parva com que toda a gente o faz. Aprecio imenso coisas pequeníssimas mas não me contento com pouco, digo sem medo de revelar o meu paradoxo porque é de facto verdade. Todos os álbuns do Sam the Man têm uma particularidade incrível: as suas iniciais querem escrever ESPECIAL - Entre(tanto); Sobre(tudo); Pratica(mente). O próximo vai ter de começar por E de novo e acho que lhe convém manter a regra dos parênteses. Não suporto que confundam aspas com parênteses, dá-me raiva.
(...)
domingo, 10 de outubro de 2010
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2 comentários:
tal como freud metia o cao a salivar, tu fazs-m o mm com essa escrita !
devias ler um livro fundamental do filósofo martin heidegger que se chama..O que é uma Coisa?
....quem le esse livro nca mais volta a chamar coisa as coisas...
fica bem....ainda me mantenho à espera
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