faço muita coisa errada e concluo várias vezes que pensar sobre essas coisas não faz melhor.
faria melhor pensar no que de bom ainda tenho para fazer. recalcar pode ser solução se o soubermos fazer.
só sei escrever detalhadamente, estou burocratizada. mas não sou menos creativa; ou menos colorida. sou eu, mas burocratizada. e isso não é o fim do mundo.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
"Como todas as mulheres, quero sentir que sou diferente.
28 e um copo meio cheio, um corpo meio feio, do Porto por inteiro, eu faço vida solitária tendo companhia, acho que sou celibatária mas ninguém diria, durante um dia faço coisas. yaaaa, não me perguntes, eu faço coisas, não tenho uma vida interessante nem preciso, nem sequer faço por isso, acho que estou fora de moda e agradeço porque não sou adereço desse gueto alternativo que passou a ser a norma, eu sou pirosa como o “baby dá-me corda” e o cor de rosa fica bem à minha volta, falo demais, tive uma infância feliz, sou dona do meu nariz e tento confiar na vida, mas não empurro o meu futuro com a barriga e há muita coisa neste mundo que me intriga."
Capicua, "1º dia" em ... não sei o nome do álbum, presumo que seja o Capicua Goes West vol.I
Capicua, "1º dia" em ... não sei o nome do álbum, presumo que seja o Capicua Goes West vol.I
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
"(...) uma coisa é fazer proclamações de princípios, e com isso conquistar votos para uma figura nacional, outra, bem diferente, é implantar um partido no País. Para a primeira basta bons tácticos, boa oratória e, às vezes, boas propostas. Para a segunda é preciso cada um conhecer as suas forças e ter a humildade de se adaptar a elas."
Daniel Oliveira, arrastao.org/, a propósito da manifesta redução de votos do Bloco de Esquerda nas Autárquicas de 2013
Daniel Oliveira, arrastao.org/, a propósito da manifesta redução de votos do Bloco de Esquerda nas Autárquicas de 2013
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
"Demasiado cedo para daqui a pouco"
Estou por aqui sentada, na varanda. É um sítio aprazível, de
facto. Pena (pena…?) é ter vista privilegiada sobre a prisão, lembra-me o
Rúben.
Sinto como que uma certa apatia; aquela de quem sente o
tempo a passar depressa demais. Ando a ler uns textos, “Eça Agora”; José Luis
Peixoto integra o elenco e atribuiu a Ega um parágrafo interessante neste
sentido. Algo como, “se pudéssemos pagar o pão com tempo, oh! Não havia míngua
nesta terra”. Achei curioso, pensei que quebrasse o facto provado de que Eça de
Queirós conseguiu eternizar uma obra, criticando a sociedade portuguesa, apontando
vícios e podridões que se agarraram à força das nossas gentes para,
aparentemente, todo o sempre. Afinal hoje o tempo corre.
Mas não. O tempo passa tão depressa como em 1887: não passa.
As cidades não dormem, a bolsa é regida por nanosegundos, no ar e em terra
movimentam-se permanentemente pessoas, bens e capitais. Mas a Natureza
demora-se; demorar-se-á sempre e mais que isso, surpreenderá até ao fim dos
dias. “Nesta cidade esbanja-se tempo por aqui”. Na pressa de que ele não passe,
passamos nós por ele, como que distante ou intangível.
Não é apatia. É o processo de aceitar que o tempo pode
passar devagar, se assim o entendermos.
domingo, 1 de setembro de 2013
[As trevas antecedem a alvorada da alma, quando tiveres na merda por favor tem calma]
"E no final de contas o que conta é como lidas com aquilo que te afronta
e se estás pronta para a faca e ter de ouvir que és uma farsa, feia e fraca
e conseguir sobreviver a tudo aquilo que te mata,
e como a nata conseguir vir à tona enquanto os outros nem se notam,
porque és mais forte do que aqueles que te atacam e tens a sorte de ter o Hip Hop como um totem."
("Totem", Capicua Goes West Vol.II)
"E no final de contas o que conta é como lidas com aquilo que te afronta
e se estás pronta para a faca e ter de ouvir que és uma farsa, feia e fraca
e conseguir sobreviver a tudo aquilo que te mata,
e como a nata conseguir vir à tona enquanto os outros nem se notam,
porque és mais forte do que aqueles que te atacam e tens a sorte de ter o Hip Hop como um totem."
("Totem", Capicua Goes West Vol.II)
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
As coisas são difíceis. Não há de todo que pensá-las
Mostram-se num instante mas só se compreendem anos depois
Ou no segundo a seguir, ou ‘prá semana.
Somos instintivamente levados a resignar certas ideias sobre
coisas. Conceitos! E fazemo-lo porque têm de existir ideias sóbrias na nossa
mente. Definições estanques, estabilidade, equilíbrio. Quando uma coisa é difícil
de reunir numa só ideia, ou pelo menos num conjunto de ideias estáveis, despoletam-se
mais emoções. Ou emoções mais fortes, que seja. Eu tenho um especial duelo com
isso.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
a tua cabeça foi muito longe, não tens como voltar sem saber que já lá foste.
eu conheci o medo, a partir de agora, não há como não temê-lo.
Espero que a ideia de que não há solução seja efémera.
eu conheci o medo, a partir de agora, não há como não temê-lo.
Espero que a ideia de que não há solução seja efémera.
domingo, 14 de julho de 2013
"tu sabes que esperar um resultado diferente quando fazes a mesma coisa, é a verdadeira definição de insanidade"
Grognation (Papillon), "Depois das 24"
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Terei de canalizar as minhas energias racionais para o que estudo. Não posso ceder ao relativismo; talvez a solução seja a mera separação entre o que estudo e penso por isso, e aquilo que sinto e vivo, pelo outro isso. Se não enterro-me com o meu próprio ego fodido e ferido e mais do que isso, não é exequível.
sábado, 1 de junho de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
"escrevo ao ciume para que suma, porque em suma,o coraçao é uma republica e eu sou a presidente.
eu sei que posso amar sem ti, é ponto assente."
Capicua em "Escrevo ao que sinto" (Jepê, Maze, Capicua e DJ Deeflow)
eu sei que posso amar sem ti, é ponto assente."
Capicua em "Escrevo ao que sinto" (Jepê, Maze, Capicua e DJ Deeflow)
sexta-feira, 5 de abril de 2013
"(...)
Hoje somos robots vivos, moldados pela Norma
que transforma homens livres em escravos de uniforme;
mas sinto um despertar, como vindo de um sono profundo
é o alarme para irmos à luta!
porque somos mais carne para os abutres que se sentaram no trono do topo do mundo!
Assumo um novo rumo,
nenhuma ditadura me proíbe;
fortuna de uma nação é a sua cultura e não o peso do seu PIB...
É contra esse governo mundial
que pede para não sermos espirituais;
Aquilo que criou hierarquias, dividiu o mundo em fatias e no entanto ainda te diz que "os Homens são todos iguais"."
El Sayed em Cosp'Acapella, HiphopSouEuLx
Hoje somos robots vivos, moldados pela Norma
que transforma homens livres em escravos de uniforme;
mas sinto um despertar, como vindo de um sono profundo
é o alarme para irmos à luta!
porque somos mais carne para os abutres que se sentaram no trono do topo do mundo!
Assumo um novo rumo,
nenhuma ditadura me proíbe;
fortuna de uma nação é a sua cultura e não o peso do seu PIB...
É contra esse governo mundial
que pede para não sermos espirituais;
Aquilo que criou hierarquias, dividiu o mundo em fatias e no entanto ainda te diz que "os Homens são todos iguais"."
El Sayed em Cosp'Acapella, HiphopSouEuLx
sexta-feira, 15 de março de 2013
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