Há uma lógica retorcida que marca todos os discursos proibicionistas: a ideia da espiral. A espiral do consumo, a espiral dos comportamentos desviantes, a espiral das situações borderline. Defendem-na, repetem-na, asseguram-na, sem nunca terem dado uma baforada ou lido um artigo científico sério e intelectualmente honesto sobre as virtudes, malefícios e consequências da marijuana. Defendem-na porque não querem a separação das águas, porque preferem continuar a fazer a ponte entre o consumidor e o negócio, entre o cultivo e o tráfico, enquanto bebem um bom whisky e devoram cigarros.
Miguel Guedes - Músico (Blind Zero)
sábado, 6 de março de 2010
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