sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Tenho a música alto demais para se quer pensar no porquê disto tudo; tenho a cabeça cheia de coisas novas e fascinantes, parece mesmo que já estou num topo mais alto, uma coisa mais bem conseguida do que na realidade tenho. Acho também que isso são histórias de outros livros que não este, isto é se conseguir escrever a alguém a forma como isso me afecta um dia destes.
Também não troco a ordem das palavras, mas acho demasiadas vezes que as coisas podiam ter outros nomes, que a vida podia ser outra; mas acho isso tão difícil como a alteração da fisionomia dos automóveis. São factos que prefiro encarar assim, como inquestionáveis dentro de mim, mas completamente refutáveis e frágeis. Não porque me considere burra, porque nem o seria educado e já me ensinaram muitas vezes que apenas frontal, nunca mal-educada.
Mesmo que as coisas se desenrolem monstruosamente rápido nas nossas mentes, é importante que os outros não o percebam, e partir desse princípio pode ser mesmo tarefa árdua. Mas tudo o que se processou até agora no mesmo sentido não pode desejar este fim, com certeza. Então acho que me cabe a mim, que tenho uma vida pela frente e uma casa cheia de coisas raras e saudáveis, ensinar e ir deixando perceber o quão recompensador é experimentar as coisas por nós mesmos. O problema está em quem não sabe como o fazer, em quem pensa demasiado nas coisas que sente e que processa dentro de si do que nas verdadeiras coisas do mundo. Os médicos especializaram-se tanto que já não conseguem ter uma opinião geral sobre os problemas. Os filósofos têm um papel importantíssimo nestas áreas e parecem invisíveis. Talvez seja por falta de pontes entre os problemas que as pessoas não pensem no particular como parte integrante do geral, e queiram sempre com muita confiança coisas que nem sabem ao certo se vão poder ter ou conseguir. E não falo das materialices de hoje em dia, das casas na praia, dos cruzeiros no verão. Falo de experiencias sensíveis e quase milimetricamente impossíveis de se dar enquanto matéria, mas enormes, gigantes, arrebatadoras enquanto papel principal das nossas mentes e pior, dos nossos corações.

1 comentários:

daniela marques disse...

que esforço p ler tudo! letra microscópica ou raio. bem.. tu tás é crescida, ponto

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Mimos*