Tive um momento. A minha cabeça está frita de mais, de
facto. Achava que a coisa podia passar em claro… elas não matam mas moem. Devia
recompor-me. Pelo menos devia ter recomposto algumas faltas que dei ao
organismo há umas semanas atrás, essa doeu especialmente.
Fora isso, não sei o que se passa. Só sinto isso, como causa
de todos os males espirituais; é o meu pano de fundo em todos os assuntos: preciso
de descansar, reorganizar, para voltar mais calma. Isso inclui-te a ti e a tudo
em geral… mas nunca sei parar. Devia tanto. Fechar os olhos e ter ainda mais
calma. Fiquei um bocado surpreendida por ouvir dizer, da boca de várias pessoas
que conheci há alguns meses atrás e que me têm acompanhado desde então, que sou
uma pessoa sempre calma. Depois parei um momento, olhei em estilo barra
cronológica como tenho reagido tanto a situações de drama como de felicidade,
de forma extremamente calma. Ponderada. Não se inclui nesta dedução a premissa #homens.
Bolas, estava a esforçar-me para não falar em homens desta vez; inevitável.
Vou descansar, mais uma noite, sobre os pensamentos
extremistas em que patino antes de chegar ao limbo. Antes de adormecer o mundo
é algo que não sei bem como caracterizar numa palavra, nem tanto numa expressão
se quer; pensando bem, nem com um desenho, tridimensional e em movimento,
conseguiria explicar o que significa para mim “o mundo” ou que baste, “a
realidade”, antes de adormecer. É por isso que costumo descrever Pensamento
Jurídico como isso mesmo, um objecto sem forma definida, tridimensional e em
movimento no escuro/vazio. É que “o mundo” que imagino na minha mente antes de
a deixar cair no sono tem exactamente o mesmo requisito que o Pensamento Jurído
para que possa ser concretizado/finalizado: precisam da experiência. Do terreno,
da situação em concreto que é única e singular e por isso jamais poderia ter
sido prevista. Pode enquadrar-se em muitas categorias mais amplas mas ela nunca
aconteceu antes e portanto, ninguém anteviu as consequências que dela podiam
advir. No mundo que imagino antes de desligar o meu turbulento consciente, as
coisas só existem “a metade”; as multiplicidades de planos ou ideias pecam por
não serem experimentadas no terreno, de verdade, no mundo que há quando acordo
e me esqueço do que teria visto umas horas antes.
Estou a divagar demais, vou-me perder. Como sempre.
1 comentários:
hey love, só para te dizer que te adoro e que estou com saudades tuas*
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