Hoje descobri que a quantidade de dinheiro que um drogado traz consigo na carteira se vê pelo cheiro; se for polén, é provável que as finanças não estejam nos conformes; se for erva, pede-lhe dinheiro que com certeza há-de ter uma boa maquia. Se cheirar só a tabaco, empresta-lhe dinheiro e ainda, se não cheirar a nada, dá-lhe na boca.
Descobri também que consigo juntar numa sala de eventos cerca de vinte pessoas completamente antagónicas e sem qualquer ligação entre si, mas que se uniram e deslizaram juntas como se de irmãos se tratassem. Provável na história que se precede é também acabar a noite a continuar a descobrir como é envolver-se assim com alguém quando o contexto é, mais do que delicioso, metafísico.
Descobri também que consigo juntar numa sala de eventos cerca de vinte pessoas completamente antagónicas e sem qualquer ligação entre si, mas que se uniram e deslizaram juntas como se de irmãos se tratassem. Provável na história que se precede é também acabar a noite a continuar a descobrir como é envolver-se assim com alguém quando o contexto é, mais do que delicioso, metafísico.
2 comentários:
e tu n arranjaste melhor forma de descrever um momento tão "baiau"
será que são mesmo recordações felizes ? talvez seja, se as pesarmos na balança de um lado o mau do outro o bom, mesmo assim costumamos sempre pensar mais naquilo que nos aflige do que naquilo que já nos deu motivos para acordar de bom agrado.
é delicioso, e metafisico como dizes,(texto brilhante) mas não é disso que vivemos ? aquele fruto proibido, que é errado fazer-se mas faz-se.
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