sábado, 20 de novembro de 2010

Berna, "Circo"

Bem-vindo ao Circo!
Acordei com o apetite em estique matinal, a primeira refeição é fundamental; tinha a cara num estado brutal. Eu logo disse que ontem ia correr mal… mas mesmo assim ainda abrimos três… garrafas daquele escocês. A rodar quatro picas de uma vez, aquele nevoeiro vejo agora o que me fez.
São… oito e meia da manhã; Berna, às nove tens de estar em Campanha. Ya, entrevista para o emprego! Se não soubesse para o que ia, acordava mais cedo.
Unga! Fui no meu Volvo de 50 lugares sentados, 70 de pé e 10 reservados para ressacados. A cota que resmunga pelo lugar da frente, o cota que o recusa – velho não se sente – através do meu passe social entro num circo chamado Portugal. Bem melhor que Cardinali, cada gravata pertence a um postal; eu saí no meu local em estilo pedonal mas espera aí… estamos longe do final(?)

Sê, bem-vindo ao circo; se não te ris, choras… choras de tão ridículo. Na fuga ao fisco eu não estou, comer marisco eu não vou; no meio disto, onde estou? Ninguém vai ver quem eu sou. (twice)

Mais um na fila a preencher a ficha, está feito – o resto é que me lixa. Saiu-me na rixa uma cena para lojista e eu sem gel nem crista; (...) bazei, não sei quem se fodeu mas prefiro uma fezada apesar de ser ateu. E a seguir eu, fui a pé até às Antas receber o meu/ contributo ao estado do ano passado. Passado duas horas lá fui chamado. Gastei mais do que recebi e no fim nestum – pensei, ainda em jejum, Portugal é como um pai! Só temos um (…)

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Mimos*