Tava a dar numa de estranho. Bites psicadélicos, metáforas irrisórias. Coisas sem nexo mas com emoção, com atrofio, com discussão. Com vontade de falar sobre o que tenho e sobre o que me vou esforçar para manter; já acho que depois posso continuar a falar eu sobre o que quero e que vou trabalhar para conseguir. Ter visão panorâmica chega a ser desastroso. Começa a ser um vicio. Uma vontade inata, descontrolada, irrisória. Estou-me a repetir? Melhor, estou a repetir a palavra irrisório duas vezes num parágrafo? Algo se passa com os continentes lá fora, as coisas mudaram mas também vão estancando, há sensações que não se descrevem e que não se inserem de forma nenhuma nesses padrões numéricos das estatísticas.
A dinâmica é uma das particularidades que mais aprecio na Natureza. Soa-me inacreditável mas familiar. Soa-me ao que o homem quer um dia vir a ser, perfeito. Lembra-me do Darwin e da Teoria das Espécies e da estatuição de que o Homem é o todo-poderoso mais complexo e mais audaz que os restantes. E porque não existem leis da Natureza que os homens ainda não saibam que existem? Pensar destrói. Mas é o meu vicio. A minha fraqueza.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
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