O trânsito está regulamentado de forma minuciosa; o tempo entre os semáforos de um cruzamento está de acordo com o tempo que um certo número de carros tem de dispensar para passar aquela estrada. O sistema está de facto correctíssimo, quem dúvida?! Eu não, a sério que não; eu pelo menos não tenho uma ideia de como criar um paradigma neutro que sirva toda a gente. Mas é um sistema. Um, não importa qual nem como se traduz na prática.
Não sei se é de ser uma miúda mas eu tenho aquela tendência natural para andar sobre a linha. Kilometros a fio? Não, anos e anos a fio sobre a linha. Confesso que nunca experimentei um dos extremos para ver como é, nem se quer pensei em tomar uma posição: ou do lado de lá da linha, ou do lado de cá. De cá? Sim, do lado do sistema e das regras, das rotinas e do banal. Também não gosto o suficiente do lado de lá do sistema ao ponto de conseguir enfrentar as consequências que isso acarreta. Estou numa fase de dúvida permanente mas é da discussão que nasce a luz e não me importo quase nada de pensar sobre o que quero para entender o que devo. “Faz porque queres e sentes, não porque deves e tens”.
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