domingo, 7 de outubro de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
love me two times [boy], I'm gonna away"
sem despedidas, vou só apanhar sol e ser livre de facto durante dois meses. depois regresso ao mundo
sábado, 7 de julho de 2012
sexta-feira, 6 de julho de 2012
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
I love all the many charms about you
above all, I want my arms about you
don't be a naughty baby
come to mama ,come to mama do
segunda-feira, 25 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Should I fall out of love, my fire in the light
To chase a feather in the wind
Within the glow that weaves a cloak of delight
There moves a thread that has no end.
For many hours and days that pass ever soon
the tides have caused the flame to dim
At last the arm is straight, the hand to the loom
Is this to end or just begin?
All of my love, all of my love,
All of my love to you.
The cup is raised, the toast is made yet again
One voice is clear above the din
Proud Arianne one word, my will to sustain
For me, the cloth once more to spin
Yours is the cloth, mine is the hand that sews time
his is the force that lies within
Ours is the fire, all the warmth we can find
He is a feather in the wind
domingo, 17 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Who's Gonna Save My Soul?
quinta-feira, 17 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
tu para mim não és mais de açucar...
e eu queria tanto estar contigo,
podia até ser por baixo de ti.
a minha vida vai ficando mais curta
e o meu desejo está sempre a mudar
é isso que eu sou
se durmo só com uma ás vezes sonho com mais de mil
ajudar eu posso te ajudar,
eis o meu plano:
tu fazes de conta e eu torço para que me enganes bem
eu já notei nenhum de nós é aquilo que diz
e o que temos em comum é que eu pretendo tanto quanto tu...
ser ainda mais feliz,
mãos no chão,
boca aqui,
pés na mão
e eu em ti
e tu em ti
filma assim,
filma tu,
eu nu"
Manuel Cruz, "Acorda Mulher"
terça-feira, 24 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
domingo, 25 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
Mandei um suspiro daqueles. Sabem, aqueles suspiros. E foi estranho de início… primeiro estranha-se e depois entranha-se. Sente-se, percebe-se que é raro suspirar daquela forma mas mais que isso, entende-se que a questão não é essa; é fazer sentido, encaixar. Porquê fazer um puzzle sem começar por separar as peças que compõem a lateral das restantes.
Mas as coisas não são bem assim. Gosto de me sentar no sofá e fechar os olhos enquanto vivo calorosamente aquele sentimento de quem ainda tem a moeda na mão porque não comprou nenhum bolo. Ainda é possível comprar todos os bolos do mundo, com a moeda na mão. Esse cruzamento é dos momentos mais interessantes do nosso percurso.
Fui às aulas hoje. A uma aula. Das que custam, atenção. Não entendi nada, doeu-me a cabeça. Queria fumar mas quando pude fumar já não queria. Agora até os meus vícios têm caprichos, devo estar a perder o controlo sobre mim própria! É, só entendo as coisas quando o quotidiano me revela os seus sintomas. Às vezes chegam a doer, como os sintomas convencionais de patologias. Conheci um rapaz que vai ser médico e mede a tensão arterial aos amigos, jogou poker com uns óculos de sol sem lentes. E ganhou! É um bom rapaz, não é bonito. Ou talvez seja, não sei… vai ser médico, que bom. Peguei num livro de patologia em casa de um outro amigo, daí ter-me lembrado do Filipe que vai ser médico. Descobri que a minha memória não falha, às vezes não consigo é desencadear o processo de me lembrar das coisas. A Inês diz que demoro imenso tempo a arrumar as minhas coisas, que se quer ir embora e já nem dá tempo para beber café. ELA QUER SEMPRE BEBER CAFÉ! (tu sabes!) Devia parar com isto, faço tudo como sinto e depois racionalizo, +(-)= - toda gente sabe.
sábado, 10 de março de 2012
quarta-feira, 7 de março de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Ando a chegar a um existencialismo complicado. Comentei isso com um amigo a caminho de Espanha no domingo passado. Não sei bem o que me atormenta mas a isso já eu estou acostumada. Sei que tenho o dom de atormentar outras vidas que me circundam, e também sei que não meço bem a intensidade que isso traz consigo. Enquanto conversava com a talvez minha melhor amiga, ela ocupava-se do jogo perigoso que é o de me convencer das minhas capacidades mas por incrível que pareça, não foi muito frutífero. Entrei numa apatia para a qual não tenho solução; há aspectos na minha vida que gostava que estivessem noutro ponto da situação, ou que pelo menos, eu tivesse feito algo para que isso acontecesse.
Experimentei novas sensações. O sangue frio da cocaína trouxe-me à tona alguns medos, como o de ter medo. Todos os meus debates interiores, por muito variados que sejam, terminam invariavelmente na conclusão que só um meio-termo é resposta à boa forma de fazer as coisas. Essa minha amiga aconselhava-me a escrever crónicas para jornais, nem que fosse para ler o meu nome num jornal de renome. Pelo meio, ia-me contando a dor que a persegue em não conseguir descomprimir-se, aquela tendência para o autocontrolo que quase roça no doentio, e eu ia-a aconselhando de que uns bagaços a fariam olhar-se ao espelho e descobrir coisas sobre ela própria. Dou muito valor a experiencias que desencadeiem conclusões fortes e sem palavras que as expliquem, por isso mesmo atribuo tanta importância às minhas experiencias com drogas. Mas agora sinto necessária uma certa lavagem emocional e até factual, isto é, uma limpeza orgânica propriamente dita. Vou experimentar ficar afastada de certas drogas durante uns tempos. E o sexo é uma delas. Há uns tempos despi-me para um homem enquanto ele se masturbava e gritava que me queria “foder até não conseguir mais”. Adorei. Ia sorrindo enquanto me tocava também, mas isso quase soou secundário porque não consegui desviar o olhar daquele ar de prazer total que o pequeno bastardo expirava. Desde esse dia que percebi que se algum dia acontecer eu descobrir o que é mandar um risco de cocaína e foder (ser fodida vá) logo depois, me perco para sempre. Desisto do meu curso e dos meus ideais e vou deambular por aí como tanto ameaço. Com isto quero explicar que conheci o limite do EGO na sua luta contra o ID, e desde então não quero sucumbir ao prazer. É doentio também, como a Marina que sucumbe ao auto-controlo. Um dos extremos nunca será uma resposta saudável a nenhuma questão, nem mesmo naquele momento em que preferia que ele se tivesse vindo na minha boca do que se tivesse controlado quase abruptamente só para me “foder até não conseguir mais”.
Por falar em boas fodas, tenho sonhado com o Afonso. Mata-me isto de ter experimentado o medo de ser rejeitada, sobretudo depois de me teres dito que sou fria na cama. Não era nada disso que te queria dar, e não seria nada disso que eu queria dar ao Afonso também provavelmente. Como tal, é mesmo melhor ficar no meu canto do que ir contar-lhe que me apaixonei mesmo não sabendo agir como uma apaixonada. E isto sim é doentio, mas (com muita pena minha, sublinhe-se) não sei de facto ser romântica nesse conceito que as massas conhecem. Com ele poderia ser tão romântica como ele foi sem saber; o meu inconsciente provavelmente também faria com que o abraçasse enquanto dormia. É ridículo mas o arrepio que senti nesse momento em que acordo na cama de um desconhecido e quando penso em levantar-me antes que ele acorde, ele me puxa para si e enrola as mãos à volta do meu pescoço, há-de ficar presente na minha memória por muito tempo. Apaixonei-me naquele segundo, acredito muito nisso. Mas não, não vou abanar a vida dele porque sou uma otária que não sabe atribuir importância às coisas e se aborrece com mais rapidez do que se interessa. Vou continuar neste castelo frio e vazio que é a minha consciência e acho que, não é que seja intencional, só se vai quebrar quando o encontrar na rua e ouvir algo como “porque é que não me disseste mais nada, tenho pensado tanto em ti”. Como isso nunca vai acontecer, vou continuar a contentar-me com o prazer carnal de me ver alguém masturbar-se à minha frente e por minha causa.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Until you are emotionally mature enough to handle it totally
Able to cope with your feelings and your sexuality
Without guilt, inhabition or phoniness
But with love, tenderness and honesty"
Lovage, "To Catch a Thief"
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
“Não desistas B, tu sabes o quão especial és, tu sabes que vais conseguir o que queres, não tenhas medo nem andes de cabeça baixa na rua; mereces mais, podes mais”
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Domingo, 3 de Maio de 2009
Meu querido, passaram-se muitas coisas nas nossas vidas, muitas coisas fortes e intensas como o nosso amor. Sabes, aprendi a ler-te em mim a cada dia que passava e agora já te decorei, já te conheço como a palma da minha mão.
Antes de ti existiram outros homens que não me souberam amar, que me prometeram o céu e desistiram antes do destino. Depois vieram aqueles que nem se preocuparam, os que foram embora sem entrar sequer. E agora existes tu, que no fundo nem fizeste grande coisa e que continuas a tua vida como se não tivesses marcado a minha desta forma.